sábado, 19 de janeiro de 2008

Dá de graça


O teu amor, na medida em que provém de Deus, é permanente. Podes assumir a permanência do teu amor como uma graça de Deus. Podes dar esse amor permanente aos outros. Quando deixam de te amar, não precisas deixar de amar. A nível humano, as mudanças talvez sejam necessárias, mas nível divino podes manter-te fiel ao teu amor.

Um dia sentir-te-ás livre para dar amor gratuito, um amor que não pede nada em troca. Um dia também te sentirás livre para receber amor gratuito. O amor é-te oferecido muitas vezes, mas não o reconheces. Ignora-lo, porque estás determinado a recebê-lo da mesma pessoa a quem o deste.

O grande paradoxo do amor é que precisamente quando te reconheces como filho bem-amado de Deus, quando estabeleceste fronteiras para o teu amor e foste, por conseguinte, capaz de dominar as tuas carências, começas a crescer na liberdade de dar de graça.





Henri nouwen, em "A voz Íntima do Amor"

1 comentário:

Cíntia Rojo disse...

É curioso quando falamos em receber amor...muitas vezes temos tantas feridas, os machucados são tantos, que temos a dificuldade em lidar com o amor não é somente no "dar" mas também no "receber". Quando nossas feridas são curadas e fechadas, ainda que fiquem as cicatrizes, elas não são mais doloridas e conseguimos receber o amor de Deus e demonstrá-lo a outras pessoas.

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